RIO DE JANEIRO, BRAZIL - OCTOBER 29: (EDITOR'S NOTE: Image depicts death.) People collect bodies found in the woods in the Penha neighborhood a day after a massive anti-gang police operation took place at the Complexo da Penha and Alemao favelas on October 29, 2025 in Rio de Janeiro, Brazil. The 'Operação Contenção' is considered the biggest of its kind in Rio de Janeiro, with at least 64 people reported dead, including 4 police officers among those. The operation targeted the Comando Vermelho, one of the biggest criminal gangs in the city. (Photo by Wagner Meier/Getty Images)
Mortos passam de 130 no Rio de Janeiro; Castro diz que operação ‘foi um sucesso’
Uma operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou — segundo levantamentos independentes e relatos de moradores — mais de 130 mortos. O governador Cláudio Castro classificou a ação como um “sucesso”, enquanto defensoria e organismos de direitos humanos pedem investigações independentes.
Resumo do que aconteceu
A ação, que mobilizou efetivos das forças de segurança estaduais, teve confrontos intensos em múltiplos pontos das comunidades. Moradores relataram tiroteios, bloqueios e, em alguns locais, protestos com corpos expostos nas vias — relatos que aumentaram a pressão por esclarecimentos oficiais.
Números e fontes
- Levantamentos da Defensoria Pública e relatos locais apontam mais de 130 mortos.
- Números oficiais divulgados inicialmente pelo governo estadual foram menores e sofreram alterações conforme novas atualizações.
- Forças relataram prisões e apreensões de armamento pesado e drogas como parte dos resultados.
Posição do governo do estado
O governador Cláudio Castro defendeu a operação, afirmando que o objetivo era desarticular estruturas criminosas e garantir maior segurança. A fala oficial ressaltou prisões, apreensões e a intenção de reduzir lideranças das facções responsáveis por violência armada.
Reações: defensoria, ONGs e órgãos internacionais
Defensoria Pública, organizações de direitos humanos e organismos internacionais solicitaram investigação independente e transparente sobre as circunstâncias das mortes, sobretudo por causa do alto índice de letalidade. Pedidos oficiais incluem perícias detalhadas e identificação clara das vítimas.
Contexto e impacto
Especialistas destacam impactos humanitários e sociais: deslocamentos de moradores, interrupção de serviços locais (escolas, comércio) e traumas para comunidades. Debates sobre proporcionalidade do uso da força e coordenação entre esferas federais e estaduais ganharam força após os acontecimentos.
Prisões e apreensões
- Relatos oficiais falam em dezenas de prisões e apreensão de fuzis e munições.
- A operação teve cumprimento de centenas de mandados em diferentes endereços.
Implicações legais e próximos passos
Com a circulação de imagens e relatos, são esperadas perícias, investigações pelos órgãos de controle e pedidos de apuração externa. As autoridades federais foram informadas e há previsão de cooperação em investigações e assistências.
Imagens e verificação
Vídeos e fotos publicados nas redes aumentaram a pressão por respostas. Recomendação editorial: verifique origem, autorização e contexto de cada imagem antes de publicação; prefira agências confiáveis e legendas que expliquem quando e onde a foto foi feita.
O que acompanhar
- Boletins oficiais do Governo do Estado do Rio de Janeiro
- Notas e relatórios da Defensoria Pública do Estado
- Posicionamentos de organismos de direitos humanos e órgãos internacionais
- Perícias e resultados das investigações
Resumo final
A operação no Alemão e na Penha figura entre as ações mais letais registradas recentemente no estado. Enquanto o governo destaca resultados operacionais, organizações civis e a Defensoria pedem apurações independentes diante da discrepância de números e das imagens que circulam.
Leia também: análise sobre operações policiais e direitos humanos
