5 de setembro de 2025
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Argentina agradece EUA por resgate de venezuelanos de embaixada sob custódia do Brasil Embaixada da Argentina em Caracas

Argentina agradece EUA por resgate de venezuelanos de embaixada sob custódia do Brasil

Em uma operação diplomática delicada, cinco opositores venezuelanos que estavam refugiados na embaixada da Argentina em Caracas foram resgatados e levados aos Estados Unidos. A ação, coordenada pelo Departamento de Estado americano, ocorreu sem a participação do Brasil, que havia assumido a custódia da embaixada após a expulsão do corpo diplomático argentino pela Venezuela.

Contexto da crise diplomática

Desde março de 2024, os cinco opositores — Magalli Meda, Claudia Macero, Omar González Moreno, Pedro Urruchurtu e Humberto Villalobos — estavam abrigados na embaixada argentina em Caracas, buscando proteção contra mandados de prisão emitidos pelo regime de Nicolás Maduro sob acusações de conspiração. Durante esse período, enfrentaram condições precárias, incluindo cortes de energia e vigilância constante.

Operação de resgate

A operação de resgate foi conduzida pelos Estados Unidos, com apoio logístico e diplomático, e resultou na extração bem-sucedida dos cinco opositores para solo americano. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, descreveu a ação como uma “operação precisa”, embora os detalhes permaneçam confidenciais.

“O presidente expressa o seu reconhecimento pela bem-sucedida operação que permitiu que os cinco venezuelanos refugiados na sede da Embaixada argentina na Venezuela fossem extraídos de Caracas e levados ao solo estadunidense.” – Comunicado da Casa Rosada

Reações diplomáticas

O governo argentino, liderado por Javier Milei, agradeceu publicamente aos Estados Unidos pelo resgate, destacando o compromisso pessoal de Marco Rubio na operação. No entanto, não houve menção ao Brasil, que havia zelado pela embaixada durante nove meses. Essa omissão gerou críticas e questionamentos sobre a cooperação regional e as relações diplomáticas entre os países envolvidos.

Implicações políticas

A operação ressalta as tensões diplomáticas na América Latina, especialmente entre Argentina, Brasil e Venezuela. A ausência de reconhecimento ao papel do Brasil na custódia da embaixada pode indicar um distanciamento nas relações bilaterais. Além disso, a ação dos Estados Unidos reforça sua influência na região e seu apoio à oposição venezuelana.

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