
Tarifas dos EUA sobre a China chegam a 145% e aumentam tensão comercial
Casa Branca intensifica guerra comercial contra a China
A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (10/04) que as tarifas de importação aplicadas sobre produtos chineses agora somam 145 pontos percentuais. A medida faz parte da estratégia do governo dos Estados Unidos para proteger a indústria nacional e pressionar a China em meio à crescente disputa econômica entre as duas maiores economias do mundo.
Impactos das tarifas no comércio internacional
Segundo autoridades americanas, o aumento das tarifas visa combater práticas consideradas desleais por parte da China, como subsídios estatais e práticas de dumping. Os setores mais afetados incluem aço, alumínio, semicondutores, baterias e veículos elétricos chineses.
Especialistas apontam que essa nova rodada de tarifas pode gerar efeitos colaterais na economia global, com aumento de custos para empresas americanas e possíveis retaliações por parte do governo chinês.
China promete reagir às sanções
O governo chinês, por sua vez, criticou duramente a decisão da Casa Branca e prometeu adotar “medidas necessárias” para proteger seus interesses comerciais. A tensão aumenta o risco de um prolongamento da guerra comercial, que já afeta cadeias produtivas em diversos setores.
Contexto da guerra comercial EUA-China
Desde 2018, os Estados Unidos e a China travam uma disputa comercial que envolve tarifas, sanções e restrições a investimentos. A recente elevação das tarifas para 145% representa um dos maiores patamares já registrados desde o início do conflito.
A medida reforça o posicionamento mais agressivo da administração americana em relação à China, especialmente em setores considerados estratégicos para o futuro da economia mundial.
Conclusão
O aumento das tarifas sobre a China marca um novo capítulo da guerra comercial, com impactos que podem repercutir em todo o mundo. Investidores, empresas e governos acompanham de perto os desdobramentos dessa disputa que promete novos capítulos em breve.