6 de dezembro de 2025
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“Japinha do CV”: quem é a jovem confundinda na megaoperação da polícia no Rio de Janeiro e que está viva

“Japinha do CV”: quem era a jovem morta em megaoperação da polícia no Rio de Janeiro

A jovem Penélope, conhecida pelo apelido de “Japinha do CV”, não foi morta durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro. O caso ganhou grande repercussão nacional por envolver uma figura que, segundo a polícia, teria ligações com o Comando Vermelho (CV), uma das principais facções criminosas do país.

Japinha do CV - Penélope morta em operação no Rio de Janeiro

Quem é “Japinha do CV”

De acordo com informações do portal Terra, Penélope era uma jovem moradora de uma comunidade controlada pelo Comando Vermelho. Nas redes sociais, ela publicava vídeos e fotos empunhando armas de grosso calibre, dançando e ostentando poder dentro da favela — o que chamava atenção das autoridades e do público.

As investigações apontam que Penélope era considerada uma pessoa de confiança dentro da facção, supostamente encarregada de monitorar áreas estratégicas e garantir a segurança das rotas de fuga de criminosos. A jovem teria ganhado o apelido de “Japinha do CV” devido à sua aparência e ao envolvimento direto com o grupo.

Sua irmã confirmou a morte nas redes sociais, pedindo para que as imagens do corpo não fossem compartilhadas. O caso, no entanto, viralizou, reacendendo discussões sobre a exposição de jovens ligados ao crime nas redes sociais.

Como ocorreu a megaoperação

A megaoperação foi realizada em uma das regiões mais conflagradas do Rio de Janeiro, onde o Comando Vermelho exerce forte domínio. Segundo a Polícia Civil, a ação tinha como objetivo desarticular núcleos de segurança e logística da facção.

Durante a operação, houve intensos tiroteios e confrontos armados. Penélope, que estava vestida com roupas camufladas, foi atingida e morreu no local. As circunstâncias exatas da morte — se ela reagiu, estava rendida ou foi alvejada por engano — ainda são objeto de investigação.

“A morte foi confirmada pela própria irmã, que usou o perfil de Penélope para pedir que as imagens não fossem mais compartilhadas.” — Fonte: Terra

O papel das mulheres nas facções criminosas

Embora o envolvimento de mulheres em organizações criminosas seja um tema pouco explorado pela mídia tradicional, ele é cada vez mais recorrente. Jovens como Penélope acabam sendo recrutadas por laços afetivos, influência de parceiros ou falta de oportunidades socioeconômicas.

Estudos apontam que as facções passaram a incluir mulheres em papéis de liderança e de confiança, seja na logística, comunicação ou mesmo no comando de bocas de fumo. O caso da “Japinha do CV” ilustra essa mudança de perfil dentro do crime organizado no Rio.

As redes sociais e a cultura da ostentação

O caso também traz à tona a influência das redes sociais na imagem do crime. Postagens com armas, dinheiro e músicas de funk proibidão se tornaram parte de uma estética de poder e status dentro das favelas. Penélope era um exemplo dessa cultura, que mistura vulnerabilidade, exibicionismo e o fascínio pelo perigo.

Para especialistas em segurança pública, esse tipo de exposição ajuda a compreender como o crime organizado se moderniza e usa a internet para reforçar a identidade das facções.

Reflexões sobre o caso

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